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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Soldado Prisco reassume mandato na Câmara de Vereadores de Salvador

Após liberdade do Complexo da Papuda na madrugada de ontem, com quase 15 quilos mais magro, o vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), preso por liderar duas greves da Polícia Militar no estado, foi visto na Câmara de Vereadores. O fato chamou atenção de muitos, pois mal chegou em território soteropolitano, logo foi tratar das questões políticas. O tucano solicitou, ao presidente Paulo Câmara (PSDB), a suspensão da licença concedida pelo Legislativo e reassumiu o seu mandato na Câmara Municipal. 
A aparição ficou restrita à sala da presidência da Casa, onde o edil teve conversa de portas fechadas com o seu colega de agremiação e conversou com outros edis. Ele preferiu não conversar com a imprensa. Prisco deverá se pronunciar sobre a questão ainda nesta semana. O tucano, desde a prisão à soltura, não concedeu entrevistas e só falará através de coletiva. 
Já na capital do estado, outras medidas que deverão ser tomadas pelo vereador serão em torno da sua pré-campanha como deputado estadual. Após mais de um mês distante da sua base, Prisco, além do mandato como vereador, deverá retomar suas movimentações em torno da eleição que está por vir. O percurso é discutir com aliados quais ações serão tomadas para recuperar o tempo em que esteve afastado. 
A fiança que garantiu a liberdade de Prisco foi paga no início desta semana. Em nota, a assessoria garante que a medida foi custeada com a ajuda de amigos e empréstimo dos advogados. O valor pago é o equivalente a 30 salários mínimos. “Todos os gastos da Entidade são para suprir demandas dos associados, comprovadas em prestações de contas realizadas mensalmente. Segundo, a entidade ainda continua com repasses bloqueados em virtude da ação impetrada pelo MPF durante mobilização de 2014”, afirmou o coordenador Fábio Brito. 
Nesta semana, inclusive, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, indeferiu liminar solicitada como Mandado de Segurança, de autoria do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O Mandado é contrário à decisão do juiz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, que revogou a prisão preventiva do vereador Marco Prisco (PSDB), realizada no dia 18 de abril. 
Prisco, neste meio tempo preso, passou por maus bocados em Brasília. Chegou a ser internado por ter problemas de saúde. O edil teve uma suspeita de infarto após se desentender com presos do Complexo da Papuda. Os detentos, por saberem que ele era PM, acreditaram que o vereador teria delatado um esquema de uma fuga em massa que aconteceria no local. O tucano chegou a ir para a UTI, tamanha gravidade do quadro. O problema foi destaque na imprensa baiana.  
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